Discreta, blindada e cercada de mistérios, a mansão da família Safra, localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, entrou para a lista das maiores residências do mundo. O ranking, elaborado pela prestigiada revista Architectural Digest (AD), colocou a propriedade na 11ª posição, à frente de construções icônicas como a Casa Branca, nos Estados Unidos, e o Palácio da Alvorada, em Brasília.
Avaliada em cerca de R$ 1 bilhão, a mansão foi construída no início dos anos 1990 por Joseph Safra, então o homem mais rico do Brasil, e hoje integra o patrimônio de sua viúva, Vicky Safra, considerada pela Forbes a mulher mais rica do país.
Com mais de 11 mil metros quadrados de área, o imóvel foi inspirado em palacetes romanos e no Palácio de Versalhes, na França. O projeto arquitetônico foi assinado pelo francês Alain Raynaud, enquanto o paisagismo ficou a cargo do renomado Roberto Burle Marx.
Estrutura digna da realeza
A residência impressiona pela grandiosidade e pelos detalhes de luxo:
- 130 cômodos distribuídos em cinco andares
- Nove elevadores
- Heliponto próprio
- Piscina olímpica
- Extensa área verde com árvores centenárias
Apesar do porte monumental, a família mantém um rígido esquema de segurança e sigilo. Poucas imagens internas foram divulgadas, e detalhes do cotidiano dentro da casa permanecem em absoluto mistério.
Legado de Joseph Safra
A mansão é parte do legado de Joseph Safra, imigrante libanês que chegou ao Brasil nos anos 1960 e transformou o Banco Safra em um dos maiores conglomerados financeiros do país. Após sua morte, em 2020, a família protagonizou uma disputa judicial bilionária pela herança, encerrada recentemente com um acordo.
Com a nomeação da Architectural Digest, a mansão Safra consolida-se como um dos maiores símbolos de luxo privado no Brasil, rivalizando em escala e opulência com palácios históricos europeus.