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Marca famosa de sapatos vai à falência e fecha unidades

Por Pedro Silvini
08/08/2025
Em Geral
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sapatos

A fabricante de calçados Amiga Shoes entrou com pedido de falência em julho de 2025, encerrando oficialmente suas operações após não conseguir se manter financeiramente em um mercado cada vez mais competitivo.

A empresa, que atuava nos Estados Unidos e na América do Sul, tinha como proposta oferecer calçados femininos, infantis e sazonais com preços acessíveis. No entanto, acumulou dívidas de US$ 150 mil — referentes a um empréstimo da Small Business Administration (SBA) — e possuía apenas US$ 8.635 em ativos no momento do pedido de liquidação sob o Capítulo 7 da lei de falências dos EUA.

Do crescimento à falência

Fundada com produção na cidade de Dongguan, na China, a Amiga Shoes vendia por meio de loja virtual e também no atacado para clientes das Américas. Seu catálogo incluía sapatos femininos sintéticos, sandálias, botas de inverno e uma coleção infantil, além de itens de “volta às aulas”.

A marca mantinha um armazém na City of Industry, na Califórnia, para agilizar entregas a atacadistas e varejistas, lançando novos modelos semanalmente. Também produzia linhas personalizadas sob encomenda.

Apesar do potencial, a empresa não resistiu ao aumento da concorrência no setor de calçados, que hoje é disputado por gigantes como Nike, Adidas e Puma, mas também por marcas emergentes como Hoka, Skechers, Crocs, Brooks e outras. Segundo estudo da Technavio, o mercado global de calçados deve crescer US$ 103,6 bilhões entre 2025 e 2029, mas enfrenta três grandes desafios:

  • Atender a novas demandas de consumidores por conforto, sustentabilidade e personalização;
  • Adotar tecnologias emergentes no design e produção;
  • Adaptar-se ao avanço do e-commerce e do modelo direto ao consumidor.

Situação financeira crítica

No processo judicial aberto em Los Angeles, a empresa declarou que:

  • Não possuía imóveis ou contratos de locação;
  • Não tinha mais estoque;
  • Seus únicos ativos eram saldos em conta corrente (US$ 7.438) e poupança (US$ 1.197);
  • Deveria ainda US$ 4.500 em honorários advocatícios referentes à supervisão da falência.

Após o pagamento de despesas administrativas, não sobrará valor para credores.

O proprietário Woon Hung Leung não se manifestou publicamente, e as páginas oficiais da marca nas redes sociais e site foram retiradas do ar.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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