A Tupperware, famosa por seus recipientes plásticos, está enfrentando um momento crucial ao anunciar a falência nos Estados Unidos. Com histórico significativo no mercado brasileiro e mundial, a marca está implementando uma nova estratégia para reverter sua situação financeira.
Em meio às dificuldades, a empresa busca estabilizar seu cenário econômico, firmando parcerias com credores e convertendo dívidas em participação acionária.
Recuperação financeira
Após o anúncio da falência em setembro de 2024, a Tupperware firmou um acordo com credores, incluindo Stonehill Capital Management e Alden Global Capital. Com isso, garantiu um suporte financeiro de US$ 23,5 milhões e uma conversão de US$ 63,8 milhões em dívidas.
Estes movimentos são essenciais para a estabilização financeira da empresa e visam evitar a liquidação.
Ainda que significativos, esses avanços não eliminam os riscos enfrentados. As ações da Tupperware despencaram 39% em um único dia após a divulgação do pedido de falência. Para reconquistar a confiança de investidores e consumidores, a empresa está apostando em uma transformação completa de sua operação.
Desafios para a Tupperware
Os desafios à frente são substanciais. A Tupperware precisa modernizar seu modelo de negócios, especialmente o sistema de vendas por consultoras, que não atrai mais as novas gerações.
Além disso, é necessário adaptar-se ao ambiente digital e implementar práticas de sustentabilidade em resposta às exigências atuais do consumidor.
A estratégia planejada prevê a expansão do e-commerce e a redução da dependência das tradicionais “festas Tupperware”. A criação de um portfólio de produtos mais sustentáveis é também vista como vital para o futuro da marca.