O Brasil tomou uma decisão econômica relevante ao eliminar o imposto de importação para 15 produtos essenciais. O anúncio foi feito na 229ª assembleia do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O objetivo é facilitar o acesso a insumos críticos e estimular diversos setores produtivos.
A isenção abrange produtos industriais como baterias de íons de lítio e sistemas automatizados de ressuscitação. Antes, esses itens estavam sujeitos a alíquotas entre 12,6% e 18%. A medida pretende aumentar a competitividade e inovação nas indústrias nacionais que dependem de insumos importados.
Impacto esperado no setor alimentício
Paralelamente, a medida se estende a uma gama de alimentos de consumo doméstico. Produtos como carne, café, milho, e azeite de oliva terão suas tarifas zeradas. É esperado que essa ação ajude a conter a inflação, que tem onerado os preços dos alimentos.
Especialistas, no entanto, levantam dúvidas sobre a eficácia desta isenção nos preços finais. A complexidade da cadeia de custos, que inclui transporte e logística, pode neutralizar os benefícios tributários.
Ainda há desafios devido à demanda global e à oferta limitada de alguns alimentos.
Desafios
Monitorar o impacto dessas mudanças nas cadeias produtivas será crucial. Espera-se que a redução de custos estimule avanços industriais e competitividade global dos produtos brasileiros. Entretanto, a colaboração entre indústrias e governo será necessária para superar as barreiras logísticas e regulatórias.
O sucesso desta política será avaliado nos próximos meses, com um olhar atento sobre sua capacidade em engajar inovação e mitigar pressões econômicas domésticas.