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Medicamento queridinho entre brasileiros é banido pela Anvisa

Por Pedro Silvini
26/08/2025
Em Geral
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Anvisa

(Reprodução/Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (25), uma decisão que proíbe a manipulação de medicamentos populares como Ozempic, Wegovy, Saxenda e Mounjaro, conhecidos como “canetas emagrecedoras”. O veto atinge insumos da classe de análogos do GLP-1, usados tanto no tratamento da diabetes tipo 2 quanto no controle da obesidade.

De acordo com a Nota Técnica 200/2025, os insumos farmacêuticos ativos (IFAs) que compõem os análogos do GLP-1 só podem ser importados e manipulados caso estejam vinculados ao mesmo fabricante que possui registro do medicamento na Anvisa. No Brasil, a semaglutida — princípio ativo do Ozempic — é registrada apenas como produto biotecnológico da Novo Nordisk, empresa dinamarquesa que detém a patente.

Isso significa que a importação e manipulação de versões sintéticas do insumo estão proibidas. Assim, farmácias de manipulação que vinham oferecendo versões mais baratas desses medicamentos ficam impedidas de produzir ou comercializar o produto.

Riscos à saúde e fiscalização

Segundo a Anvisa, a manipulação desses IFAs envolve “alta complexidade farmacotécnica” e representa risco sanitário elevado, especialmente em formulações injetáveis. Em inspeções realizadas desde 2023, a agência encontrou doses muito acima das recomendadas, ausência de controle de qualidade e associações sem eficácia comprovada.

“O uso de versões alternativas ou manipuladas dessas moléculas tem se tornado uma prática crescente, preocupante e perigosa, carecendo de bases científicas e regulatórias”, alertaram em nota conjunta a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Abeso.

Reação da indústria e especialistas

A Novo Nordisk afirmou que a decisão funciona como “uma camada de proteção contra riscos de produtos manipulados de forma ilegítima”, ressaltando a complexidade do processo biotecnológico que utiliza células vivas para produzir a molécula.

Para a vice-presidente da SBEM, Karen de Marca, a medida é positiva: “Já temos conhecimento dos riscos do uso dessas medicações manipuladas. Esse maior controle garante apenas o uso de medicamentos aprovados, eficazes e seguros em todos os estudos”.

Apesar de a manipulação ser autorizada em alguns casos no Brasil, como quando há necessidade de dosagens personalizadas, a ausência de versões genéricas de análogos do GLP-1 abriu espaço para que farmácias produzissem formulações próprias. A Anvisa, no entanto, reforça que tais produtos não possuem comprovação de qualidade e podem expor pacientes a sérios riscos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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