Os membros da família real britânica, incluindo o rei Charles III e a rainha Camila, seguem protocolos rigorosos em suas viagens oficiais. Estas medidas visam preservar a continuidade da monarquia e assegurar sua segurança.
Durante as viagens, a família real adota restrições alimentares rigorosas. Frutos do mar são evitados para prevenir intoxicações. Alimentos que possam causar indisposição também são restritos. Esta prática é crucial para garantir que as obrigações diplomáticas não sejam interrompidas por problemas de saúde.
Muda preta de reserva
Ao preparar a bagagem para uma viagem, há um item que não pode faltar entre os integrantes da família real britânica: uma muda de roupas pretas. Embora peças nessa cor sejam comuns no guarda-roupa de qualquer pessoa, no contexto da realeza, trata-se de uma exigência protocolar.
A origem dessa prática remonta a 1952, durante uma viagem da então princesa Elizabeth ao Quênia, na África. Na ocasião, ela recebeu a notícia da morte de seu pai, o rei George VI, que faleceu durante o sono aos 56 anos, vítima de uma trombose coronária. O monarca já enfrentava um quadro de câncer de pulmão.
Com apenas 25 anos e herdeira direta do trono, Elizabeth precisou retornar imediatamente a Londres. No entanto, ao se preparar para o voo de volta, percebeu que não havia levado roupas pretas em sua bagagem — um requisito obrigatório para membros da família real em situações de luto.
Para garantir o cumprimento do protocolo, providências foram tomadas ainda antes do desembarque. Um vestido preto foi confeccionado às pressas, possibilitando que a princesa embarcasse devidamente trajada para o luto oficial.
Protocolo de segurança
Um protocolo importante é que herdeiros diretos ao trono não devem viajar juntos em um único voo. Esta norma garante que a linha de sucessão seja preservada, mesmo em caso de acidentes. Exceções ocorrem apenas sob condições específicas e com planos de segurança detalhados.