O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou uma nova alteração no projeto de lei orçamentária (LOA) de 2025, no dia 18 de março, através do Ministério do Planejamento e Orçamento, tendo um dos principais objetivos, criar uma nova modalidade no Minha Casa, Minha Vida. A intenção é ampliar a destinação de recursos para o financiamento habitacional, por cerca de R$ 18,1 bilhões.
Esse valor é referente ao projeto de aumento na faixa de quem poderá ter acesso ao projeto, visando atingir a classe média que recebe salário entre R$ 8.000 e R$ 12.000. O texto ainda não foi votado, mas a expectativa é injetar R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal nas atuais faixas do programa. Para atrair a população, poderá ser usado o FGTS e destinar os recursos do Fundo de Garantia para a nova faixa, de acordo com integrantes da Esplanada.
Como funciona o Minha Casa, Minha Vida hoje?
Existem três categorias para ter direito ao financiamento do governo, sendo que, a Faixa 1 é destinada para famílias com renda bruta de R$ 2.850. Nessa faixa, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.
A Faixa 2, é para quem recebe entre R$ 2.850,01 até R$ 4.700,00, tendo um subsídio de até R$ 55 mil e os juros são mais baixos. Já a Faixa 3, é para R$ 4.700,01 até R$ 8.000,00. Nesse caso, não há subsídio, mas os juros são mais baixos.
Um dos principais objetivos do governo federal de aumentar a faixa é melhorar a popularidade do presidente Lula, diante da queda de aprovação que o mandatário vem sofrendo em seu terceiro mandato.