Uma nova ramificação genética do vírus da Influenza A (H3N2) – o famoso vírus da gripe – tem chamado a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), com cientistas tendo identificado um “rápido crescimento” de casos desse subtipo da doença. Até pouco tempo atrás, a América do Sul era uma das poucas partes do planeta livre de casos, mas isso mudou com o primeiro caso de gripe K confirmado aqui no Brasil.
O Ministério da Saúde confirmou um caso da doença a partir de amostradas analisadas no estado do Pará. A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já tinham emitido alertas sobre a gripe por causa da chegada da temporada de gripes nas Américas. A circulação do vírus está dentro do esperado para a época, mas alguns países tiveram um “início precoce”.
Existem quatro tipos de vírus Influenza, o causador da gripe: A, B, C e D, os dois primeiros sendo os mais comuns. Dentro dessas categorias, temos subdivisões e, dentro delas, ainda temos os subclados. A gripe K é um subclado do vírus H3N2, um dos subtipos da Influencia A. O nome oficial é de J.2.4.1. Essas “variantes” surgem naturalmente como parte do processo evolutivo do vírus – daí a importância de manter as vacinas atualizadas anualmente.
A gripe K é mais grave?
A boa notícia é que, pelo menos por enquanto, não existem evidências de que esse subclado da doença cause condições mais graves do outros subtipos da gripe. Os sintomas são os mesmos de uma gripe “comum”, como febre, dor de garganta, mal-estar e secreções nasais.




