Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que vai disponibilizar o Implanon, através do SUS (Sistema Único de Saúde). O implante é um método contraceptivo altamente eficiente, além de agir no organismo por até três anos. Mas, assim como em outros métodos contraceptivos, o Implanon pode ter seus efeitos colaterais.
Um efeito temido por muitas pessoas é o suposto ganho de peso. Mas isso é verdade ou não passa de um mito?
É muito possível que o implante, assim como a pílula anticoncepcional, aumente a retenção de líquido, o que algumas pessoas percebem como ganho de peso, principalmente quem já tem aquela predisposição para engordar.
Mas as consequências do implante variam muito de corpo para corpo. Algumas sintomas comuns, principalmente nos três primeiros meses de uso são:
- Dores de cabeça;
- Tonturas;
- Variação de humor;
- Náuseas;
- Dores abdominais;
- Acne;
- Piora nas manchas gravídicas;
- Queda de cabelo;
- Infecções urinárias;
- Mudança de peso.
O Implanon é um implante subcutâneo que libera um hormônio sintético chamado etonogestrel (derivado da progesterona). Essa substância é absorvida pela corrente sanguínea e age para bloquear a ovulação e deixar o muco cervical mais espesso, dificultando a fecundação.
Quem vai poder colocar o Implanon pelo SUS?
Nos próximos dias, o Ministério da Saúde deve publicar a portaria oficializando a ofertar do contraceptivo pelo SUS. É a partir dessa portaria que as áreas técnicas terão um prazo de 180 dias para atualizar diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, além de capacitação e habilitação dos profissionais.
Outros métodos contraceptivos ofertados pelo SUS são:
- Preservativos externo e interno;
- DIU de cobre;
- Anticoncepcional oral combinado;
- Pílula oral de progestagênio;
- Injetáveis hormonais mensal e trimestral;
- Laqueadura tubária bilateral;
- Vasectomia.




