Pode parecer improvável, mas uma simples moeda de R$ 1 pode esconder um verdadeiro tesouro. Cunhada em 1998, uma variação específica dessa moeda está sendo avaliada em mais de R$ 10 mil por colecionadores. O motivo? Um pequeno detalhe que a torna uma das mais raras do Brasil: a presença da letra “P” próxima à data gravada.
Essa letra indica que a moeda é uma “prova de cunho” — também chamada de “ensaio” —, o que significa que ela não foi emitida para circulação em massa, mas sim como um teste de fabricação. A escassez desse modelo faz com que ele seja extremamente cobiçado entre numismatas, sendo classificado com o grau de raridade “R.5”, o mais alto da categoria.
Como identificar a moeda rara de R$ 1
Visualmente, a moeda de 1 Real de 1998 tem o anel dourado e o núcleo prateado, com o valor facial e o ano estampados em uma das faces. No verso, encontra-se a efígie da República acompanhada da inscrição “BRASIL”. O que realmente importa, no entanto, é a pequena letra “P” ao lado da data — o sinal de que se trata de uma peça raríssima.

Além da marca especial, o estado de conservação também é decisivo para o valor da moeda. As peças em “Flor de Cunho” (FDC), que nunca circularam e mantêm seus detalhes originais intactos, podem alcançar o valor máximo de mercado. Em bom estado, mesmo sem estar impecável, a moeda ainda pode valer milhares de reais.
O que faz uma moeda valer tanto?
O valor de mercado de uma moeda é definido principalmente por três fatores: raridade, estado de conservação e demanda. Moedas com tiragem limitada, erros de fabricação ou edições comemorativas costumam ser muito valorizadas. Além disso, se poucos exemplares foram preservados ao longo do tempo, seu preço tende a subir.
A procura por moedas raras no Brasil tem crescido, transformando esse nicho em uma oportunidade para colecionadores e investidores. Plataformas de vídeos e redes sociais, como o perfil “Salsa Moedas” no TikTok, ajudam a popularizar o assunto e orientar pessoas sobre como identificar peças valiosas.
Se você tem moedas guardadas em casa, principalmente da década de 1990, vale a pena dar uma olhada com atenção. Aquela moedinha esquecida pode, na verdade, ser um item de alto valor numismático. Em caso de suspeita, procure catálogos especializados ou consulte um avaliador profissional.