Ainda mais em tempos de Pix, é comum deixarmos moedas esquecidas pela casa, no fundo de gavetas ou acumuladas naqueles cofres (que raramente conseguimos encher). Mas vale a pena dar uma conferida nas suas moedas, já que exemplares mais antigos e raros podem valer um bom dinheiro no mercado dos colecionadores.
Um caso são as moedas de 50 centavos lá no ano de 1998, que podem passar de R$ 300 no mercado numismático. Curiosamente, o que faz essa moeda ser tão preciosa para colecionadores é um erro. Naquele ano, várias moedas vieram com o erro de cunho duplicado, que aparece em dois locais principais, segundo o Seu Crédito Digital:
- Reverso (lado do valor): o número “50”, a palavra “centavos” e as estrelas aparecem como se tivessem sombra, uma espécie de duplicação dos elementos.
- Anverso (lado da figura da República): a palavra “Brasil” aparece duplicada, evidenciando o erro.
São moedas com erros desse tipo que podem chegar a impressionantes R$ 300.
Além dos erros, em 1998 foram cunhadas cerca de 24,9 mil moedas, uma quantidade abaixo do normal, o que faz elas serem mais valorizadas pelos colecionadores.
Valor da moeda também depende da conservação
Não adianta tentar vender aquela moeda acabada em que nem dá para ler os números mais. Moedas bem conservadas, mas com sinais claros de uso, têm um valor estimado de R$ 10, enquanto as moedas impecáveis podem passar dos R$ 150. Essas moedas em condição impecável são classificadas como Flor de Cunho (FC). Moedas em um “meio-termo”, com 90% dos detalhes preservados, podem sair por R$ 35.