O nome Monza, que marcou a história da Chevrolet no Brasil nos anos 1980 e 1990, volta a circular em 2025 — mas longe das ruas brasileiras. Revivido na China após mais de duas décadas fora de produção, o sedã retorna como peça central da estratégia global da General Motors (GM) e passa a ser vendido em diferentes regiões com nomes distintos, incluindo Cruze no Oriente Médio.
O movimento refaz o caminho do antigo Projeto J, o plano da GM nos anos 1980 que transformou o Monza em um veículo global, comercializado sob marcas como Opel, Vauxhall, Buick e até Cadillac.
Hoje, o sedã segue a mesma lógica:
- China: mantém o nome Monza
- México: adotou o nome Cavalier
- Catar e outros mercados árabes: lançado como Cruze

Quase um Cruze — por dentro e por fora
Produzido exclusivamente na China, o Monza/Cruze mantém proporções muito próximas ao Cruze fabricado no Brasil até 2024. Mede:
- 4,65 m de comprimento
- 1,79 m de largura
- 1,46 m de altura
- 2,64 m de entre-eixos
O porta-malas comporta 405 litros, contra 440 litros do Cruze nacional.
Motores variam conforme o mercado
- Oriente Médio (Cruze): motor 1.5 aspirado, 113 cv, câmbio automatizado de dupla embreagem.
- China (Monza): opção 1.3 turbo híbrido leve, 163 cv e consumo de até 21 km/l na cidade.
A versão turbinada acelera de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos, segundo dados divulgados pela Chevrolet.
E no Brasil? Retorno improvável
Mesmo com a expansão global, o Monza não tem previsão de volta ao mercado brasileiro — e o Cruze tampouco deve ressurgir. O segmento de sedãs médios perdeu força, inundado pela preferência crescente por SUVs.
A Chevrolet, por sua vez, reforça sua estratégia local com:
- Onix e Tracker, renovados recentemente
- Montana, Spin e S10
- Linha de importados elétricos, como Blazer EV, Equinox EV e Spark EUV




