Uma tempestade severa atingiu o Paraná, resultando em um apagão que deixou aproximadamente 1,1 milhão de imóveis sem energia elétrica na manhã de 22 de setembro. Esse acontecimento afetou principalmente as regiões leste e centro-sul do estado. O evento, um dos mais significativos dos últimos anos, provocou danos extensos à infraestrutura elétrica.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) está empenhada em restabelecer o serviço, mas milhares de domicílios ainda aguardam a normalização do fornecimento. Ventos de até 120 km/h derrubaram postes e torres de alta tensão, dificultando a operação.
Impacto generalizado e danos no sistema elétrico
Os acontecimentos climáticos extremos causaram interrupções significativas. Além do corte de energia, quase 50 cidades do interior enfrentaram problemas no abastecimento de água, pois os sistemas de bombeamento foram afetados.
A recuperação tem sido dificultada pela magnitude dos danos causados aos equipamentos essenciais.
Desafios enfrentados por produtores rurais
Os produtores rurais foram severamente afetados. Em Capitão Leônidas Marques, um criador relatou a perda de oito mil frangos devido à falta de ventilação nos aviários, com um prejuízo estimado em R$ 20 mil.
Sem energia, muitos agricultores tiveram que gastar quantias significativas para manter geradores, garantindo a refrigeração e a conservação de seus produtos.
Atuação da Copel
A Copel mobilizou equipes para atuar com prioridade em serviços essenciais, como hospitais e escolas. A empresa reportou que completou aproximadamente 99% do restabelecimento, mas ainda há cerca de 12 mil imóveis sem energia.
Os procedimentos seguem protocolos nacionais para ressarcimento por danos a equipamentos.