Durante a gravação de uma homenagem a Carlos Alberto de Nóbrega no Domingão com Huck (Globo), exibida neste domingo (25), Lívia Andrade surpreendeu ao revelar um episódio pouco conhecido do início de sua trajetória no programa A Praça é Nossa, do SBT: a vez em que foi demitida após pedir um aumento de cachê.
Na época, Lívia ainda não era contratada fixa e recebia por diária — cerca de R$ 350. “Falei: ‘Poxa, estou aqui no quadro, e outro humorista, só porque é homem, está ganhando mais do que eu’”, contou a apresentadora. O pedido não foi bem recebido de imediato e resultou em sua saída do elenco. “A princípio, ele me mandou embora”, revelou.
Apesar da demissão, a situação mudou rapidamente. No dia seguinte, Lívia foi chamada de volta com um aumento simbólico de R$ 50 no cachê. “Naquele momento, não era nem pelo valor, era pela tentativa de melhorar…”, relembrou. A apresentadora destacou que, mesmo com o episódio, não guardou mágoas e levou o ocorrido como aprendizado profissional.
“Aprendi que a gente não deve pedir aumento se comparando com os outros. Você tem que mostrar o seu valor. E funcionou. Depois disso, participei de vários quadros e conquistei um personagem fixo, que era o que todo mundo queria”, contou.
Carinho e respeito por Carlos Alberto
No depoimento, Lívia Andrade fez questão de destacar a influência de Carlos Alberto de Nóbrega em sua formação profissional e pessoal. “Ele me ensinou a importância de ser escada, de ajudar o outro no palco. Nem sempre você precisa ser o protagonista”, disse. Ela também relembrou com carinho a dedicação do apresentador aos bastidores do programa.
“A gente chegava cedo para passar o texto com ele. Carlos sabia o texto de todo mundo, até nas vírgulas. Se a gente não estava preparado, ele fazia ensaiar de novo. Me ensinou muito sobre respeitar o trabalho”, completou.




