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Multa altíssima para pescadores: Ibama avisa que prática será cobrada

Por Pedro Silvini
25/09/2025
Em Geral
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Pescaria

(Reprodução/Semad)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou 260 multas que somam R$ 22 milhões durante uma fiscalização no Porto de Itaipava, em Itapemirim, no Espírito Santo. A ação, batizada de Operação Makaira, identificou 48 embarcações usando métodos de pesca proibidos e atuando em áreas de exclusão próximas a plataformas de petróleo.

Segundo o chefe da Divisão Ambiental do Ibama, José Vicente Silva, os barcos utilizavam o espinhel de superfície, técnica que lança quilômetros de linha com centenas de anzóis, capturando não apenas peixes, mas também espécies ameaçadas, como albatrozes, petréis e tartarugas marinhas.

Além do impacto ambiental, as embarcações navegavam em zonas de exclusão ao redor de plataformas de petróleo, o que representa risco de acidentes envolvendo dutos, mergulhadores e embarcações de apoio.

“Essas áreas são proibidas exatamente por questões de segurança. O risco de um acidente ambiental é muito maior quando há pesca irregular nesses pontos”, destacou Silva.

Multas e regularização

De acordo com o Ibama, parte das penalidades poderá ser revista mediante vistoria técnica em Vitória. Já as embarcações que insistirem em operar de forma irregular podem enfrentar sanções mais severas.

As fiscalizações foram apoiadas por imagens de satélite, que permitem identificar rotas e paradas de barcos suspeitos de pesca ilegal.

Reclamações dos pescadores

A operação gerou críticas entre os trabalhadores locais. O presidente da Associação de Pescadores de Itaipava, Ulisses Vieira Raposo, afirmou que o bloqueio de acesso ao porto prejudicou a categoria.

“Sempre que eles vêm aqui, fecham o porto e chegam armados. É muito ruim para nós. Não conseguimos acessar as embarcações e nunca somos ouvidos. Isso é perseguição”, disse.

A Secretaria Municipal de Aquicultura e Pesca afirmou manter diálogo com os pescadores e apoio para a regularização da frota, embora reconheça que parte dos barcos ainda enfrenta pendências com a documentação.

Fiscalização deve continuar

O Ibama reforçou que novas operações estão previstas para a região e que o isolamento de áreas durante a fiscalização é feito por motivos de segurança. “Todas as reuniões solicitadas pela associação dos pescadores foram atendidas. Estamos à disposição para dialogar”, afirmou Silva.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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