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Não assista: vídeo viral na Internet está destruindo cérebros, revela estudo

Por Pedro Silvini
04/07/2025
Em Geral
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vídeo celular

(Reprodução/IStock)

Um estudo publicado no prestigiado JAMA Network Open acendeu um alerta global sobre os efeitos devastadores do conteúdo digital de baixa qualidade — especialmente entre crianças e pré-adolescentes. A pesquisa revela que o uso excessivo de redes sociais e o vício eletrônico estão diretamente relacionados ao crescimento alarmante nos índices de suicídio em jovens de 8 a 12 anos.

A chamada “era dos vídeos virais” pode estar cobrando um preço altíssimo — silencioso e perigoso — no cérebro em formação de milhões de crianças. E o Brasil não está fora dessa realidade.

Entre 2001 e 2022, 2.241 crianças norte-americanas entre 8 e 12 anos morreram por suicídio. Embora a taxa tenha caído até 2007, desde então ela aumentou cerca de 8% ao ano, com crescimento desproporcional entre meninas.

A causa? Não há um único fator, mas especialistas apontam a combinação entre redes sociais, vício em telas, isolamento social e fácil acesso a armas de fogo como os principais responsáveis.

Redes sociais e “curtidas” que custam caro

Entre os 10 e 12 anos, o cérebro passa por uma reestruturação profunda. O sistema de recompensa se intensifica: elogios, curtidas e aprovação social passam a ativar áreas do cérebro ligadas ao prazer, especialmente o estriado ventral. É o mesmo circuito ativado por drogas e jogos de azar.

Ou seja: um vídeo viral pode provocar um “barato emocional” comparável a substâncias químicas — criando dependência.

De acordo com a VEJA, especialistas em saúde mental identificam uma conexão clara entre o consumo exagerado de conteúdo raso — como vídeos de desafios perigosos, filtros irreais e autoexposição constante — e o aumento de depressão, ansiedade e distorção da autoimagem em crianças e adolescentes.

A pandemia agravou o problema: confinados, isolados e com acesso irrestrito à internet, milhões de jovens passaram a viver conectados, mas cada vez mais solitários e emocionalmente frágeis.

Vídeos que viralizam… e traumatizam

O estudo alerta ainda para o impacto de vídeos com conteúdo perturbador, que circulam livremente em redes como TikTok, Instagram e YouTube. Crianças expostas repetidamente a esses vídeos desenvolvem quadros de insônia, distúrbios de atenção, irritabilidade e até comportamento suicida.

A American Academy of Pediatrics declarou emergência nacional em saúde mental infantil ainda em 2021, cobrando políticas públicas urgentes. Mas dentro de casa, pais e responsáveis são a primeira linha de defesa. Especialistas recomendam:

  • Limitar o tempo de tela e o tipo de conteúdo acessado.
  • Conversar abertamente sobre o que as crianças veem e sentem.
  • Estimular conexões reais com amigos e familiares.
  • Reforçar autoestima sem depender de validação online.
  • Procurar ajuda profissional ao menor sinal de sofrimento emocional.
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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