O asteroide 2024 YR4, com diâmetro estimado entre 53 e 67 metros, está sob atenta observação de cientistas ao redor do mundo. Apesar de a colisão com a Terra ter sido excluída, existe uma preocupação crescente com a possibilidade de impacto na Lua em 22 de dezembro de 2032.
Tal ocorrência poderia não apenas criar uma cratera lunar, mas também gerar detritos que poderiam ameaçar satélites e outras infraestruturas espaciais.
A preocupação é que fragmentos resultantes desse impacto possam escapar da gravidade lunar e entrar na órbita terrestre. Estimativas sugerem que até 10^8 kg de material lunar poderiam ser lançados ao espaço, representando um risco significativo para satélites de comunicação e missões em órbita da Terra.
Detritos lunares
Se houver um impacto, a energia liberada pelo YR4 seria equivalente a 6,5 megatons de TNT. Apesar de as partículas resultantes do impacto serem pequenas, elas representam um perigo real para instrumentos sensíveis no espaço.
Cientistas especulam que até 10% desses fragmentos poderiam se desenhar à órbita da Terra, circulando por meses e potencialmente colidindo com satélites.
Impactos visíveis e potenciais danos espaciais
O impacto seria visível da Terra, especialmente em regiões como o Havaí e a costa oeste dos Estados Unidos. Fragmentos milimétricos, embora pequenos, poderiam causar danos significativos a satélites operacionais, levantando questões sobre a necessidade de medidas preventivas para proteger as infraestruturas espaciais vitais.
Em 2026, o Telescópio Espacial James Webb proporcionará novas oportunidades de observação, permitindo que cientistas recalculam as probabilidades de impacto. Estratégias estão sendo discutidas para desviar o asteroide, com observação contínua para encontrar possíveis soluções, embora ações como intervenções nucleares controladas ainda estejam em fase exploratória e não sejam confirmadas.




