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NASA confirma visitante na Terra direto do espaço

Por Pedro Silvini
04/07/2025
Em Geral
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espaço futuro Lua Nasa

(Reprodução/NASA)

Um visitante de fora do Sistema Solar está cruzando o nosso espaço: trata-se do cometa 3I/ATLAS, detectado no dia 1º de julho por um telescópio do projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), financiado pela NASA. É apenas o terceiro objeto interestelar já registrado na história da astronomia.

Chegando da direção da constelação de Sagitário, o 3I/ATLAS percorre o espaço a uma velocidade impressionante: 214 mil km/h — rápida demais para ser um corpo local. Atualmente, ele está a cerca de 670 milhões de quilômetros da Terra e, segundo os cientistas, não oferece risco de colisão.

O 3I/ATLAS se junta a uma lista exclusiva de corpos celestes que vieram de fora do Sistema Solar: o misterioso ‘Oumuamua, descoberto em 2017, e o cometa 2I/Borisov, em 2019. Ao contrário desses, porém, o 3I/ATLAS é mais brilhante e mais rápido, segundo os astrônomos.

Estudos iniciais apontam que o cometa tem cerca de 20 km de diâmetro, mas esse número ainda pode variar, pois depende da luminosidade do objeto. Ele apresenta sinais de atividade cometária, como perda de massa — comportamento típico de corpos compostos por gelo, rochas e gases congelados que se aquecem ao se aproximar do Sol.

🚨URGENTE: A NASA confirma que um objeto misterioso que atravessa o sistema solar é um "visitante interestelar" O objeto se aproxima rapidamente de nós https://t.co/6Ws09RtUiI pic.twitter.com/E3LP5407qU

— Astronomiaum (@astronomiaum) July 3, 2025

O que os cientistas querem descobrir?

Além de confirmar sua origem interestelar, astrônomos estão tentando entender:

  • A composição do cometa;
  • A origem exata de sua trajetória;
  • O que está causando sua liberação de material.

“O caminho e a velocidade do 3I/ATLAS indicam que ele não pertence ao nosso sistema”, afirmou o astrônomo Gianluca Masi, que transmitirá imagens ao vivo do objeto pelo Virtual Telescope Project.

(Reprodução/Youtube/SciNews)

Para o pesquisador Teddy Kareta, da Universidade de Villanova (EUA), a análise desse corpo celeste pode esclarecer dúvidas ainda abertas desde a passagem de ‘Oumuamua, cuja aceleração orbital levantou até especulações sobre origem artificial.

Próximos passos

O 3I/ATLAS deve alcançar seu ponto mais próximo do Sol em 30 de outubro, quando ficará a 210 milhões de quilômetros da estrela — dentro da órbita de Marte. Até setembro, o cometa poderá ser observado por telescópios terrestres, antes de passar “atrás” do Sol e desaparecer temporariamente do campo de visão.

Ele deve voltar a ser visível a partir de dezembro, permitindo novas análises sobre sua trajetória e composição. Até lá, o 3I/ATLAS seguirá encantando cientistas e astrônomos amadores com a rara oportunidade de estudar um visitante vindo das profundezas da galáxia.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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