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NASA emite comunicado: fenômeno de 1958 pode voltar e deixar o mundo inteiro sem comunicação

Por Pedro Silvini
12/10/2025
Em Geral
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Satélite 6G

(Reprodução/NASA)

A NASA emitiu um comunicado global alertando para o avanço de um fenômeno que ameaça os sistemas de comunicação e navegação em todo o planeta. Trata-se da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), uma região onde o campo magnético da Terra é mais fraco e, portanto, oferece menor proteção contra a radiação cósmica e as partículas solares.

O fenômeno foi detectado pela primeira vez em 1958 e, desde então, tem sido monitorado por cientistas de diversas agências espaciais. Agora, segundo medições recentes, a anomalia se deslocou cerca de 20 quilômetros para o oeste, ampliando sua área de influência sobre o Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai — o que acendeu o alerta entre especialistas.

O campo magnético da Terra funciona como um escudo que protege o planeta da radiação espacial. Na região da AMAS, essa proteção é significativamente menor, permitindo que partículas de alta energia atinjam satélites e sistemas eletrônicos com maior intensidade.

De acordo com a NASA, o centro da anomalia está localizado atualmente sobre o território brasileiro. Quando satélites passam por essa área, costumam apresentar falhas temporárias de comunicação, perda de dados e erros nos sistemas de navegação. Por segurança, muitas sondas e equipamentos são programados para entrar em modo de espera ao atravessar o setor.

Impactos possíveis

Os efeitos da AMAS vão além do espaço. Correntes geomagneticamente induzidas podem atingir sistemas elétricos e redes de telecomunicação, causando interferências em rádios, GPS, internet e até apagões localizados.

Embora não haja risco direto para a população, a vulnerabilidade tecnológica é crescente. Linhas de transmissão, dutos e ferrovias podem ser afetados, assim como sistemas de medição e satélites meteorológicos, essenciais para previsões do tempo e monitoramento climático.

Como o fenômeno é monitorado

A NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e o Observatório Nacional, no Brasil, acompanham continuamente a evolução da AMAS. No país, há estações de medição em Vassouras (RJ) e Belém (PA), que enviam dados em tempo real para redes internacionais de observação magnética.

Os pesquisadores explicam que o enfraquecimento do campo magnético está ligado a irregularidades no núcleo externo da Terra, formado por ferro líquido. Essa movimentação cria variações naturais no campo, e em alguns casos pode indicar mudanças cíclicas ou até um início de reversão dos polos magnéticos — fenômeno que já ocorreu diversas vezes ao longo da história geológica do planeta.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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