Um alerta da NASA destaca a gravidade do aquecimento global no Brasil, com possibilidade de algumas regiões se tornarem inabitáveis em 50 anos devido a condições extremas de calor. O estudo, liderado por Colin Raymond, analisou como temperaturas extremas podem afetar a habitabilidade.
Apesar de o Brasil não ter sido o foco inicial, áreas vulneráveis foram identificadas em análises subsequentes, gerando preocupação entre cientistas e cidadãos. As informações sublinham a urgência de compreender e endereçar essas projeções.
Em 2020, a NASA divulgou dados sobre calor extremo, evidenciando como partes do Brasil, especialmente regiões urbanas e costeiras, podem enfrentar estresse térmico em níveis perigosos.
O aumento contínuo da temperatura agrava essas condições, tornando a vida nessas regiões cada vez mais desafiadora. Este alerta ressalta o risco crescente de eventos climáticos severos no país.
Regiões críticas
Cidades como Rio de Janeiro e Salvador estão entre as mais vulneráveis devido à combinação de calor, umidade, estruturas urbanas e ventilação precária. Esses fatores podem elevar o risco de estresse térmico.
A persistência das emissões de gases de efeito estufa contribui para piorar a situação, tornando a sobrevivência durante episódios de calor intenso difícil, mesmo em áreas que normalmente seriam mais protegidas.
O Brasil e a média global
O Brasil está enfrentando um aumento de temperatura mais rápido que a média global. Nas últimas décadas, diversas regiões brasileiras, como a Amazônia e o Nordeste, têm experimentado condições climáticas extremas.
Esta tendência inclui secas prolongadas, ondas de calor e precipitações intensas, cada vez mais frequentes. Esses eventos não só afetam a rotina diária, mas também fragilizam a economia, impactando a agricultura e o tecido urbano.