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Nome desapareceu no Brasil e não é usado há impressionantes 114 anos

Por Pedro Silvini
17/10/2025
Em Geral
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certidão de nascimento

(Reprodução/IStock)

O nome Alberdia carrega um recorde curioso: ele não é registrado no Brasil há 114 anos. Segundo dados do IBGE, o último registro aconteceu em 1911, e desde então o nome simplesmente desapareceu dos cartórios do país.

A descoberta faz parte de um levantamento feito com base em registros oficiais entre 1910 e 2013, que revelou mais de 1.080 nomes “esquecidos” — aqueles que não são usados há mais de um século. Entre eles, aparecem curiosidades como Araminta, Alfretta, Dorothee e Ignatz, todos com as últimas aparições datadas entre 1916 e 1925.

Enquanto nomes como Maria, João e José seguem firmes geração após geração, outros caíram completamente em desuso. “A moda dos nomes muda conforme o tempo e o contexto cultural”, explica o levantamento.

Por exemplo, antes de 1930, apenas 21 pessoas no Brasil haviam sido batizadas como Enzo — hoje um dos nomes mais populares do país. Já nomes como Josefa, Raimundo e Sebastiana, muito comuns até a década de 1930, hoje raramente aparecem em novos registros.

Por que os nomes desaparecem?

Segundo pesquisadores do IBGE, fatores como influência cultural, religião, mídia e globalização explicam essas mudanças. Novelas, celebridades e redes sociais têm impacto direto sobre a escolha de nomes de bebês, enquanto nomes antigos vão sendo deixados de lado com o passar das gerações.

Além disso, o declínio no número de nascimentos no Brasil reduz ainda mais as chances de nomes raros reaparecerem. Em 2023, o país registrou 2,52 milhões de nascimentos, o menor número em quase 50 anos — uma queda de 12% em relação à média de 2015 a 2019.

Tendência: menos filhos, nomes mais únicos

De acordo com o IBGE, as famílias estão tendo menos filhos e mais tarde, o que faz com que os pais busquem nomes exclusivos ou com significados pessoais. A prioridade atual é originalidade, o que ajuda a explicar o sucesso de nomes modernos e curtos, como Theo, Luna, Gael e Maya.

Enquanto isso, Alberdia e tantos outros nomes seguem adormecidos nos livros dos cartórios — testemunhas silenciosas de um Brasil de outro tempo, com gostos, modas e sons bem diferentes dos de hoje.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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