Em tempos de dificuldade financeira, conseguir um empréstimo pode ser um verdadeiro desafio para quem está com o nome negativado. No entanto, a Caixa Econômica Federal disponibiliza uma linha de crédito de até R$ 100 mil que dispensa consulta ao SPC e Serasa. O recurso é oferecido por meio da modalidade penhor, em que bens valiosos são deixados como garantia de pagamento.
Com taxas a partir de 1,99% ao mês, o penhor da Caixa é considerado uma das alternativas mais baratas e acessíveis do mercado para obtenção de crédito. Contudo, o alerta é claro: especialistas recomendam cautela para não transformar a dívida em uma “bola de neve” que pode comprometer ainda mais a saúde financeira do consumidor.
O empréstimo via penhor é destinado a qualquer pessoa com mais de 18 anos, mesmo que não seja correntista da Caixa. Para contratar, o interessado precisa comparecer a uma agência que opere essa modalidade com RG, CPF e comprovante de residência atualizado.
O valor liberado depende da avaliação dos objetos deixados como garantia — geralmente joias, relógios, moedas, canetas de luxo e itens confeccionados em ouro, prata, platina ou pérola.
- Clientes da Caixa podem obter até 100% do valor avaliado
- Não clientes têm acesso a até 85% do valor de avaliação
A contratação é simples: o bem é avaliado por um profissional qualificado, o contrato é assinado, e o dinheiro é liberado na hora. O bem fica com o banco até que o valor seja quitado, com possibilidade de renovação do contrato em caso de dificuldades para pagamento.
Alta na procura e valorização do ouro
O ouro, usado como principal item de garantia nos contratos de penhor, segue sendo um dos investimentos mais seguros do mundo. Em tempos de instabilidade econômica, a demanda por esse tipo de crédito cresce. Dados da própria Caixa mostram aumento significativo na busca por penhor nos últimos meses, impulsionado pela valorização do metal, que subiu mais de 40% em um ano.
Em resposta a esse cenário, a Caixa anunciou um aumento de até 20% no valor de avaliação dos bens entregues em penhor. O adicional pode ser utilizado em novos empréstimos ou reforço de contratos já em vigor.
Apesar das facilidades e da liberação sem consulta ao nome do consumidor, o penhor é um empréstimo com garantia real. Se a dívida não for quitada, o bem pode ser leiloado para cobrir o valor devido. Portanto, é fundamental avaliar a capacidade de pagamento antes de comprometer itens de alto valor sentimental ou financeiro.
