A OpenAI se prepara para lançar o GPT-5, sucessor do GPT-4 (de março de 2023), com a promessa de tornar o ChatGPTainda mais sofisticado. No entanto, segundo informações do portal The Information, a evolução será significativa, mas não tão revolucionária quanto a transição do GPT-3 para o GPT-4.
De acordo com fontes próximas aos testes internos, o GPT-5 apresenta melhorias em áreas como:
- Programação e matemática
- Execução de instruções complexas
- Automação de fluxos de trabalho, como atendimento ao cliente
Os avanços também incluem melhor gestão do uso de computação e respostas mais otimizadas para aplicações práticas. Ainda assim, especialistas classificam o salto como mais incremental do que disruptivo.
Os desafios por trás do desenvolvimento
Um dos problemas apontados é que alterações no pré-treinamento funcionaram bem em modelos menores, mas não escalaram para versões maiores. Além disso, a OpenAI enfrenta a escassez de dados de alta qualidade na web, dificultando avanços expressivos.
Em junho de 2025, nenhuma versão em teste era considerada forte o suficiente para receber o nome GPT-5, segundo The Information.
Esse desafio não é exclusivo da OpenAI. O lançamento do Claude 4, da Anthropic, por exemplo, trouxe apenas melhorias modestas, com destaque para o desempenho em codificação. A empresa já utiliza arquitetura híbrida, que combina LLMs com componentes de raciocínio especializados — caminho que a OpenAI pode adotar no GPT-5.
Recursos esperados para o ChatGPT
As informações já indicam que o GPT-5 deve oferecer:
- Raciocínio mais avançado e memória aprimorada
- Capacidades multimodais expandidas (texto, imagem e, possivelmente, vídeo)
- Acesso em camadas (gratuito, Plus e Pro, com diferentes níveis de poder)
- Assistente mais autônomo, com comportamento de agente inteligente
O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou em entrevista que já utiliza o GPT-5 em sua rotina e que o modelo tem sido “profundamente útil” em tarefas complexas, como redação de e-mails desafiadores.
Em entrevista ao podcast This Past Weekend, Altman comparou o desenvolvimento do GPT-5 ao Projeto Manhattan, destacando a responsabilidade e os riscos associados ao avanço da IA. Ele também alertou sobre possíveis instabilidades e “gargalos de capacidade” nos primeiros meses após o lançamento.