Na última sexta-feira (12), um novo cometa foi avistado no céu. A descoberta foi do astrônomo amador ucraniano Vladimir Bezugly. Ele viu uma mancha suspeita em imagens online do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês), que é administrada em conjunto pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela NASA. Depois disso, a observação foi confirmada por astrônomos mais conhecidos, como Martin Masek, da República Tcheca, e Ernesto Guido, da Itália.
Em só três dias, o brilho do cometa triplicou, segundo a plataforma de meteorologia espacial e climatologia Spaceweather.com.
De acordo com o Olhar Digital, o cometa ganhou o nome SWAN25B, uma referência ao Solar Wind Anisotropies (Anisotropias do Vento Solar), instrumento a bordo do observatório responsável por capturar o fenômeno. Segundo o Olhar, essa câmara é especialmente pensada para mapear o hidrogênio no vento solar, então o cometa provavelmente é rico nesse elemento.
O objeto especial está sendo catalogado pelo Minor Planet Center (MPC), órgão oficial da União Astronômica Internacional (IAU) que fica responsável por verficar observações de pequenos corpos dentro do nosso Sistema Solar, como cometas e quase-luas.
Cometa recém-descoberto deve passar perto de nós em breve
O cometa acabou de ser descoberto e sua órbita ainda está sendo determinada. Segundo análises iniciais, o corpo celeste deve se aproximar do planeta em meados ou no fim do mês de outubro. Quando a questão é velocidade, o cometa deve chegar a 0,25 unidades astronômicas (UA), cerca de 37,5 milhões de km.
No momento, o cometa SWAN25B está perto da magnitude 6. Para um corpo celeste poder ser observado a olho nu, ele precisa de uma magnitude abaixo de 6 (em céus totalmente escuros) ou inferior a 2 (em céus com poluição luminosa). Isso significa que, em locais sem poluição luminosa, como áreas rurais, o cometa pode ser avistado a olho nu.