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Nova ferrovia de R$ 6,6 bilhões e quase 600km vai conectar dois estados no Sudeste do Brasil

Por Pedro Silvini
31/12/2025
Em Geral
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ferrovia

(Reprodução/Vale)

Uma nova ferrovia avaliada em R$ 6,6 bilhões e com até 575 quilômetros de extensão promete mudar o mapa logístico do Sudeste brasileiro. Trata-se da Estrada de Ferro 118 (EF-118), também chamada de Anel Ferroviário do Sudeste, que vai conectar o Rio de Janeiro ao Espírito Santo, integrando portos estratégicos às principais malhas ferroviárias do país. O leilão da concessão está previsto para junho de 2026.

O projeto, aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), prevê a ligação entre Nova Iguaçu (RJ) e Santa Leopoldina (ES), ponto-chave para a conexão com a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), operada pela Vale, e com a Malha Ferroviária do Sudeste (MRS). A expectativa é criar uma nova rota para o escoamento da produção agrícola e mineral, reduzindo custos e gargalos logísticos.

Projeto EF-118 (Reprodução/Wikipédia)

Obras em duas etapas e conclusão prevista para 2035

A implantação da EF-118 será feita em fases. A primeira etapa, considerada prioritária, terá 246 km de trilhos e ligará São João da Barra (RJ) — onde está localizado o Porto do Açu — a Santa Leopoldina (ES). A previsão é que esse trecho esteja concluído até 2035.

Já a segunda fase, que conectará São João da Barra a Nova Iguaçu, será avaliada após o início da concessão da etapa inicial, dependendo da demanda e da viabilidade econômica do projeto.

Ramal Anchieta destrava projeto histórico

Um dos principais entraves históricos da EF-118 era o chamado Ramal Anchieta, ligação de cerca de 80 km entre Santa Leopoldina e Anchieta (ES), essencial para integrar a nova ferrovia à EFVM. Esse trecho agora foi oficialmente incorporado ao projeto da concessão.

Inicialmente, a construção do ramal seria uma obrigação da Vale, como condicionante da repactuação da concessão da Vitória-Minas. Com a mudança aprovada pela ANTT, a responsabilidade passará a ser do futuro concessionário da EF-118, com parte dos recursos garantidos pela mineradora.

Segundo a Agência Infra, a Vale vai aportar R$ 826,1 milhões para viabilizar o projeto.

Quem vai pagar a conta

Para tornar o leilão viável, o governo federal estruturou um modelo de financiamento robusto:

  • R$ 2,8 bilhões virão da repactuação do contrato da MRS Logística;
  • R$ 502,5 milhões sairão da renovação da concessão da Rumo Malha Paulista;
  • R$ 826,1 milhões serão aportados pela Vale;
  • O restante completa o investimento total estimado em R$ 6,6 bilhões.

O aditivo contratual da MRS e o avanço do projeto da EF-118 foram aprovados na mesma reunião da diretoria da ANTT, que também autorizou o envio do processo para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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