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Nova tecnologia promete recuperar joelho ruim com uma única aplicação

Por Pedro Silvini
27/07/2025
Em Geral
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Uma pesquisa conduzida pela Universidade Northwestern (EUA) revelou um biomaterial injetável com aparência de gel, capaz de regenerar cartilagem danificada em articulações do joelho com apenas uma aplicação.

Testado em ovelhas — cujos joelhos apresentam estrutura e resistência semelhantes aos humanos — o tratamento promoveu, em apenas seis meses, o crescimento de nova cartilagem hialina, composta por colágeno tipo II e proteoglicanos, substâncias essenciais para articulações saudáveis.

Os cientistas acreditam que a técnica pode, no futuro, evitar cirurgias de substituição de joelho e tratar doenças degenerativas como a osteoartrite (artrose), além de auxiliar na recuperação de lesões esportivas graves.

Como funciona o biomaterial

O material bioativo é formado por uma rede molecular que imita o ambiente natural da cartilagem. Ele combina dois elementos principais:

  • Peptídeo bioativo, que se liga à proteína TGFβ-1, fundamental para o crescimento da cartilagem;
  • Ácido hialurônico modificado, encontrado naturalmente na cartilagem e no líquido sinovial, responsável por lubrificar as articulações.

Essa união impulsiona a formação de nanofibras auto-organizáveis, que replicam a estrutura da cartilagem saudável e estimulam células do corpo a reparar o tecido.

De acordo com o professor Samuel I. Stupp, líder do estudo, a qualidade do tecido regenerado foi superior à obtida com a tradicional cirurgia de microfratura — procedimento que gera apenas fibrocartilagem (mais rígida e semelhante à do nariz e das orelhas), enquanto a nova técnica cria cartilagem hialina, a mesma encontrada entre os ossos.

Próximos passos e impacto esperado

Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o estudo representa um avanço para tratamentos menos invasivos de artrose e lesões articulares.

Pesquisadores destacam que, em testes, animais menores apresentaram regeneração ainda mais rápida, sugerindo potencial para acelerar a recuperação em humanos.

Se confirmada em estudos clínicos, a técnica poderá reduzir a necessidade de próteses e cirurgias invasivas, tornando-se um dos métodos mais inovadores de tratamento para joelhos comprometidos nos últimos anos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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