A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a monitorar uma nova variante da COVID-19, referida como “Nimbus”. Essa variante tem circulado nos Estados Unidos, China e Reino Unido.
A característica distintiva da Nimbus é uma dor de garganta forte, frequentemente comparada pelos pacientes à sensação de uma ‘lâmina de barbear’. Este sintoma destaca-se entre os relatos, apesar da variante não representar, até o momento, um risco global elevado à saúde pública.
Desde sua identificação, a Nimbus foi incluída pela OMS na lista de “variantes sob monitoramento”. Isso significa que, embora haja um aumento nos casos e hospitalizações nos locais afetados, não há evidências de que a Nimbus cause sintomas mais graves do que outras variantes conhecidas.
Sintomas característicos
A Nimbus compartilha sintomas da COVID-19 clássica, como febre, fadiga e tosse. Em países como Estados Unidos e Índia, os pacientes também reportaram rouquidão e outras sensações desconfortáveis na garganta. Na China, a descrição inclui uma sensação de cacos de vidro na garganta, destacando ainda mais o desconforto.
Especialistas reforçam que a vacinação é crucial na prevenção de formas graves da doença. De acordo com a OMS, manter o esquema vacinal atualizado conforme a faixa etária e condições de saúde é essencial para combater a pandemia.
Vigilância
A vigilância contínua e o monitoramento das variantes permanecem críticos para a resposta global. No Brasil, o Ministério da Saúde adaptou suas diretrizes de vacinação para incluir novas variantes, oferecendo vacinas gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Grupos vulneráveis, como idosos e gestantes, são particularmente encorajados a seguir o calendário de vacinação.
Mais de 2,4 mil sequências genéticas da variante foram registradas, embora os detalhes específicos do impacto da “Nimbus” ainda estejam sob investigação.