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Novo COVID descoberto na China é assustador

Por Pedro Silvini
17/04/2025
Em Geral
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Homem sendo testado

Nova variante pode infectar com genes humanos (Reprodução/Marcello Camargo/Agência Brasil)

Um novo coronavírus identificado em morcegos por pesquisadores na China acendeu o alerta nas redes sociais. Batizado de HKU5-CoV-2, o vírus foi detectado em laboratório na cidade de Wuhan e, segundo estudo publicado na revista Cell, possui potencial para se ligar às células humanas. Apesar disso, não há registro de infecção em humanos, nem indícios de que o vírus esteja adaptado para transmissão entre pessoas.

Especialistas afirmam que, diferente do SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de covid-19, o novo vírus foi descoberto em uma fase anterior ao contágio humano. O estudo, feito com organoides (células artificiais) e modelos computacionais, aponta que o HKU5-CoV-2 se conecta ao receptor ACE2, usado pelo vírus da covid-19, mas com eficiência muito menor.

Descoberta em laboratório, não em humanos

De acordo com os estudos o novo coronavírus foi identificado apenas em testes de laboratório. Isso significa que ele ainda não causou nenhuma infecção natural em humanos, o que o distancia de qualquer cenário de surto ou pandemia.

Além disso, o próprio estudo afirma que o risco de esse vírus se tornar uma ameaça à saúde pública não deve ser superestimado. A descoberta ocorreu em uma etapa de pesquisa que antecede qualquer contato do vírus com organismos vivos com previsões computacionais, a partir de modelos.

Monitoramento é necessário, mas sem alarde

O HKU5-CoV-2 foi inicialmente detectado em 2006 em morcegos da espécie Pipistrellus abramus, comuns no leste e sul da Ásia. Com a evolução das pesquisas, cientistas decidiram avaliar a estrutura do vírus e seu potencial de ligação ao receptor humano ACE2.

Embora os dados indiquem que há uma possibilidade de infecção, isso depende de vários fatores biológicos que o vírus ainda não demonstrou possuir. Segundo os autores, serão necessários novos estudos, especialmente com animais como hamsters e camundongos com ACE2 humano, para compreender se ele pode, de fato, representar risco à saúde.

Nas redes sociais, publicações com tom alarmista sugeriram que uma nova pandemia estaria a caminho. No entanto, até o momento, não há evidências científicas que sustentem essa hipótese. A descoberta reforça a importância da vigilância sobre vírus com potencial zoonótico, mas não representa uma emergência sanitária.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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