O iPhone 17 Pro, previsto para ser lançado em setembro de 2025, pode trazer uma das maiores mudanças de design dos últimos anos: uma antena 5G feita de resina revestida de cobre (RCP). A tecnologia promete conexões mais rápidas e estáveis, além de permitir um aparelho mais fino ou com bateria maior.
Embora nos Estados Unidos o preço inicial seja estimado em US$ 999 — cerca de R$ 5 mil na cotação atual —, a realidade brasileira deve ser bem diferente, com valores significativamente mais altos devido a impostos e políticas de importação.
Nova antena, melhor sinal
Atualmente, os iPhones usam antenas feitas de LCP (polímero de cristal líquido), material eficiente, mas caro e de difícil produção em larga escala. A adoção do RCP pode simplificar a fabricação e abrir espaço interno no aparelho. Isso possibilitaria à Apple oferecer um design mais fino ou ampliar a capacidade da bateria.
A mudança deve melhorar especialmente o desempenho do 5G em áreas com sinal fraco, permitindo downloads mais rápidos, vídeos em alta qualidade e chamadas de vídeo mais estáveis.
Pressão nos preços
Segundo analistas de Wall Street, fatores como tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos sobre produtos vindos da China e da Índia podem elevar o custo de produção. Há estimativas de que o iPhone 17 custe entre US$ 50 e US$ 100 a mais do que o iPhone 16.
Ainda assim, a Apple mantém desde 2017 o preço inicial de US$ 999 para o modelo Pro, o que pode indicar que, mesmo com eventuais ajustes, o aumento não será drástico no mercado norte-americano. No Brasil, porém, a tendência é que o valor seja bem mais salgado, seguindo o histórico de lançamentos anteriores.
Expectativa de lançamento
O anúncio oficial deve ocorrer em setembro, seguindo o calendário tradicional da Apple. Além da nova antena, espera-se que a empresa aumente a capacidade mínima de armazenamento do modelo Pro para 256 GB, igualando-o ao Pro Max.
A melhoria na conectividade pode se tornar o principal atrativo do novo iPhone. Com o 5G mais potente, a experiência do usuário deve ganhar um salto em velocidade e estabilidade — algo que pode pesar na decisão de compra, mesmo diante de preços elevados no mercado brasileiro.