O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um direito de todo trabalhador de carteira assinada (CLT) que funciona como um “pé-de-meia de emergência”, que pode ser acessado no caso de demissão, entre outras situações. Porém, de acordo com a Caixa Econômica Federal, aproximadamente R$ 50 bilhões estão “esquecidos” em contas de FGTS, já que muitos trabalhadores não sabem que têm esse dinheiro ou não sabem como acessá-lo.
Mas calma: existem formas muito simples de você descobrir se tem algum dinheiro no seu FGTS. Primeiramente, você pode fazer essa consulta através do aplicativo do FGTS, disponível para Android e iOS, no qual você faz um cadastro rápido com suas informações pessoais. Outra forma é acessando o site da Caixa com CPF e senha cadastrada. No site, você descobre o seu saldo, extrato, entre outras informações sobre contas ativas e inativas.
Não tem familiaridade com a internet? Sem problemas: procure uma agência presencial da Caixa Econômica Federal e leve documentos pessoais de identificação.
Em quais situações eu posso sacar o meu FGTS?
O tipo mais conhecido é o saque-rescisão, que você pode realizar em caso de demissão sem causa justa. O FGTS funciona como a sua reserva de emergência. Outra modalidade muito conhecida é o saque-aniversário, que te permite sacar parte do seu FGTS uma vez por ano, mesmo sem ter sido demitido. O “porém” é que o restante do saldo fica bloqueado e você não consegue sacar o valor mesmo se tiver sido demitido. A modalidade de saque-aniversário é opcional.
Existem outras situações em que você pode sacar o FGTS, como aposentadoria, para compra de imóvel, necessidade pessoal em caso de calamidade pública, etc. As situações estão melhor detalhadas nesse documento da Caixa.