Em abril deste ano, durante o Congresso Mundial de Diabetes, que aconteceu em Bangkok, capital da Tailândia, a Federação Internacional de Diabetes reconheceu um “novo” tipo de diabetes: a tipo 5. Na ocasião, o presidente da IDF, Peter Schwarz, anunciou que iria criar um grupo de trabalho para desenvolver critérios formais de diagnóstico da condição.
Mas o que define esse novo tipo de diabetes? Relembrando: a tipo 1 destrói as células que produzem insulina, o hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sague, e as pessoas já nascem com esse tipo de diabetes. A tipo 2 é a adquirida, provocada quando o corpo se torna incapaz de usar a insulina que já produziu. Segundo a Superinteressante, a diabetes tipo 5 é causada por um “mau desenvolvimento pancreático causado por deficiências nutricionais de longo prazo.”
Deficiências em fases cruciais de desenvolvimento são as responsáveis pelo menor número de células produtoras de insulina. Nesse sentido, ela se parece mais com a 1, por ser uma deficiência do hormônio.
Até esse tipo ser reconhecido pela IDF, era muito comum que ela fosse diagnosticada como tipo 1 ou 2. À Superinteressante, o médico Fernando Valente, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), destacou que, só ao fazer o diagnóstico correto, é possível direcionar o paciente para o melhor tratamento.
Esse tipo de diabetes é mais comum nesses países
De acordo com a Super, a diabetes tipo 5 tem maior prevalência na África e na Ásia, afetando principalmente jovens adultos magros e desnutridos em países de baixa ou média renda.