Com o universo fitness cada vez mais enraizado, as pessoas estão constantemente procurando formas de terem uma vida mais saudável. Diante disso, o mercado disponibiliza produtos que possam auxiliar no desempenho do corpo, permitindo que suplementos como a creatina se tornem populares. Ela é responsável por aumentar os estoques de fosfocreatina nos músculos, que é utilizada para produzir ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia para as contrações musculares de curta duração e alta intensidade.
Apesar de existir mitos e verdades em torno desse suplemento, o nutricionista esportivo Elias Bacarin, defende o uso da creatina para idosos que estão procurando melhorar seus desempenhos, mesmo com possíveis limitações. Durante uma entrevista ao iG Saúde, Bacarin explicou que esse componente pode auxiliar no retardamento da perda de massa, força e funcionalidade do músculo:
“Existe um crescente corpo de evidências que o uso da cretina pode ajudar o idoso. Isso porque as pessoas com mais idade têm maior risco de sarcopenia, que é a diminuição da massa muscular, junto a força e funcionalidade. Esses tópicos, aumentam o risco de quedas, fraturas e até o aumento do risco de mortalidade. A creatina pode, junto com melhoramento do índice anabólico com o treino de força, ajudar a diminuir esses riscos”, afirma Bacarin.
Mais detalhes sobre os benefícios da creatina
De um modo geral, a creatina pode ser um suplemento recomendado para pessoas que estão praticando exercícios, pois pode aumentar o conteúdo de água nas células musculares, promovendo um efeito de “volume” muscular. Além disso, um detalhe interessante em torno dela é de ser capaz de ajudar na melhoria cognitiva.
Isso porque, a creatina também é armazenada no cérebro e desempenha um papel na produção de energia cerebral. A suplementação pode melhorar a memória, o raciocínio e reduzir a fadiga mental, especialmente em situações de estresse ou privação de sono.