Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou recentemente uma previsão ousada para o futuro da tecnologia: os óculos inteligentes deverão gradualmente substituir os smartphones. A afirmação foi feita durante o evento Meta Connect, em setembro.
Zuckerberg destacou que a Meta está concentrando seus esforços em dispositivos vestíveis, com a expectativa de que eles representem a próxima grande evolução tecnológica.
Os óculos inteligentes da Meta, como o Ray-Ban Meta e o Projeto Orion, já foram anunciados. Eles prometem oferecer funcionalidades que incluem áudio de alta qualidade, câmeras para gravação de vídeo em alta definição e integração com inteligência artificial. No entanto, o custo elevado e questões de privacidade são desafios significativos para a adoção ampla desses dispositivos.
Os dados indicam uma queda nas vendas de smartphones tanto no Brasil quanto globalmente. Este cenário estimula a Meta a inovar com óculos inteligentes que proporcionem uma experiência digital mais imersiva. A aposta é que esses dispositivos ofereçam uma interação contínua e intuitiva com a tecnologia, trazendo mais produtividade e praticidade ao usuário.
Além da Meta, outras empresas buscam essa inovação. A Microsoft, com seu HoloLens, e a Vuzix, que desenvolve soluções de realidade aumentada para o setor industrial, exemplificam a corrida tecnológica para integrar dispositivos vestíveis ao cotidiano. A miniaturização progressiva da tecnologia torna os óculos cada vez mais viáveis como substitutos dos tradicionais smartphones.
Desafios
Apesar da perspectiva animadora, os obstáculos permanecem. O custo de produção desses óculos é elevado, e a aceitação cultural, que ainda se adapta a tais avanços, pode atrasar sua popularização.
Questões de privacidade também são cruciais, já que dispositivos com câmeras e microfones integrados levantam preocupações legítimas sobre vigilância e segurança de dados.




