Quando se fala em arranha-céus paulistanos, a imagem que vem à mente costuma ser a da Avenida Paulista ou de regiões nobres próximas ao centro. Mas o edifício mais alto do estado de São Paulo está longe do eixo financeiro tradicional — ele se ergue na Zona Leste da capital, no coração do Tatuapé.
Com 172 metros de altura e cerca de 50 andares, o Platina 220 é o prédio mais alto de São Paulo. Inaugurado em 2022, o edifício se tornou um símbolo da modernização urbana e um novo marco arquitetônico da cidade.
Localizado em frente ao Shopping Metrô Tatuapé, o Platina 220 foi projetado para abrigar múltiplos usos. No térreo, há lojas e áreas de conveniência; os andares inferiores são dedicados a residências e hotel, enquanto as partes intermediárias concentram conjuntos comerciais e os andares superiores são formados por lajes corporativas de alto padrão.
O projeto é assinado pelo renomado escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados, responsável por criar uma fachada marcada por volumetrias dinâmicas, que favorecem a ventilação natural e garantem leveza estética à estrutura monumental.
Um novo marco do Eixo Platina
O Platina 220 integra o ambicioso Eixo Platina, projeto de desenvolvimento urbano da Porte Engenharia e Urbanismo que vem transformando o Tatuapé em um dos polos mais modernos e valorizados da capital.
A iniciativa reúne empreendimentos de arquitetura contemporânea, entre eles o Almagah 227, vencedor do Americas Property Awards 2019-2020. A proposta é consolidar a Zona Leste como um centro de negócios, moradia e lazer à altura das regiões mais sofisticadas da cidade.
Mais do que um recorde de altura, o Platina 220 representa uma mudança simbólica na paisagem urbana de São Paulo.
Sua fachada espelhada reflete a expansão da cidade para além do centro tradicional, enquanto sua estrutura multifuncional aponta para um modelo de urbanismo integrado e sustentável.
O prédio que antes seria improvável fora da região central hoje domina o horizonte da Zona Leste, marcando o avanço do desenvolvimento imobiliário e o surgimento de um novo eixo de modernidade paulistana.




