Mesmo que você não tenha o hábito de passar protetor solar todos os dias, você sabe que ele é importante, não é o mesmo? Mas, acredite se quiser, parte da Geração Z está promovendo um movimento antiprotetor solar. É isso mesmo que você leu.
Vem circulando vídeos nas redes sociais em que usuários afirmam que a exposição ao sol sem o protetor seria benéfica para a pele e até para o meio ambiente. Em um dos vídeos, um jovem até declara que os protetores têm “produtos nocivos para o meio ambiente” e que a pele dele já teria “tolerância ao sol”. Publicações com as hashtags #AntiSunscreen e #NoSuncreeen já somam mais de 18 milhões de visualizações nas redes, afirma matéria do GLOBO.
Mas como esse movimento surgiu? Em 2019, a FDA (a “Anvisa dos Estados Unidos”) solicitou um estudo sobre alguns componentes nas fórmulas desses protetores. A medida fazia parte apenas de um processo de atualização científica, mas foi mal interpretada e gerou desconfiança em alguns usuários quanto ao produto.
Os perigos de não usar o protetor solar
Segundo especialistas (algo que as pessoas do movimento antiprotetor NÃO SÃO), não usar o protetor enquanto se expõe à radiação UV da luz do sol aumenta muito os riscos de você desenvolver câncer de pele (um dos tipos mais comuns no Brasil). Além disso, a exposição também pode causar danos a pele, como queimaduras e envelhecimento precoce, acelerando o surgimento de rugas, manchas e até de flacidez.
Confira a quantidade correta de protetor solar, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):
- Uma colher de chá de protetor solar no rosto, no pescoço e na cabeça;
- Uma colher de chá de protetor para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás;
- Uma colher de chá para cada braço;
- Uma colher de chá para a parte da frente de cada perna;
- Uma colher de chá para a parte de trás de cada perna.