Macio, leve e cozido no vapor, o bao é um pãozinho que atravessou séculos e fronteiras até desembarcar com força em São Paulo. Conhecido também como baozi, ele surgiu no norte da China, onde o trigo era a base da alimentação, e se espalhou pela Ásia em diferentes versões. Hoje, figura tanto em barracas de rua quanto em restaurantes sofisticados, símbolo da versatilidade da cozinha asiática.
A versão mais tradicional, o baozi, é redondo, fechado e recheado de carnes ou vegetais. Em Taiwan, transformou-se no gua bao, em formato de sanduíche; no Japão, virou nikuman; e em cada região ganhou um sotaque próprio. O pãozinho também é parte de celebrações como o Ano Novo Lunar, quando representa fartura e prosperidade.
Seja salgado ou doce, simples ou elaborado, o bao mantém sua identidade: uma massa branquinha e macia, moldada à mão e cozida no vapor em cestos de bambu. Recheios clássicos de carne de porco convivem hoje com alternativas criativas, que vão de cogumelos a chocolate, mostrando a capacidade do prato de se reinventar sem perder a essência.
Onde comer bao em São Paulo
A capital paulista já conta com diversos endereços dedicados ao pãozinho asiático.
- Mapu (Vila Mariana) – comandado pelos chefs Caio Yokota e Victor Valadão, traz opções como o Taiwan Bao Tradicional (panceta, conserva, amendoim e coentro) e versões vegetarianas como o Cogu Bao. Preço: R$ 35.
- Aiô (Vila Mariana) – aposta em um Bao de Peixe Frito, servido em dupla com pimenta de cheiro, pepino e salsão (R$ 53).
- Bao Hut (Mirandópolis) – pioneiro dedicado ao prato desde 2015, serve clássicos como o Pork Bao e opções veganas. Valores a partir de R$ 25.
- Bao N’ Sando (Vila Madalena) – combina baos e sanduíches japoneses; destaque para o Karaage Bao com frango frito e molho sweet chili. Preço médio: R$ 36.
- Jojo Ramen (Paraíso) – inclui no cardápio o Pork Bun e o Chicken Bun, ambos inspirados na tradição japonesa (R$ 28 a R$ 30).




