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O que acontece com o nosso cérebro após a meia-noite, segundo a ciência

Por Pedro Silvini
28/12/2025
Em Geral
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dormir

(Reprodução/IStock)

Ficar acordado depois da meia-noite pode parecer inofensivo, mas a ciência afirma que o cérebro humano simplesmente não foi projetado para funcionar bem nesse horário. Pesquisas das universidades de Harvard, Arizona e Pensilvânia, publicadas na revista Frontiers in Network Physiology em 2022, mostram que nosso sistema neural muda drasticamente durante a madrugada — e não para melhor.

O estudo propõe a hipótese chamada “Mente após a Meia-Noite”, que explica como o corpo — especialmente o cérebro — entra em um modo totalmente diferente entre 0h e 6h.
Dois fatores se combinam de forma crítica:

  • Fadiga física intensa
  • Circadiano voltado para o descanso, não para a lógica

O resultado? Um estado mental mais impulsivo, negativo e irracional.

Os cientistas resumem:
“O cérebro simplesmente não está pronto para funcionar normalmente depois da meia-noite.”

A madrugada aumenta riscos — e muito

Segundo os pesquisadores, comportamentos perigosos se tornam muito mais prováveis nesse período. Entre eles:

  • risco de suicídio e automutilação pode triplicar
  • maior probabilidade de violência
  • recaídas no uso de drogas
  • episódios de compulsão alimentar
  • decisões impulsivas ou autodestrutivas

O cérebro noturno passa a buscar recompensas imediatas, enquanto o autocontrole diminui. Emoções negativas ganham força, problemas parecem maiores e o julgamento fica comprometido.

Por dentro do “cérebro da madrugada”

A ciência explica essa mudança por vários fatores:

1. Circuito cerebral saturado

Ficar acordado quando o corpo deveria estar dormindo faz o cérebro operar acima de sua capacidade. As conexões ficam sobrecarregadas e o raciocínio lógico enfraquece.

2. Neurotransmissores instáveis

Dopamina e serotonina — responsáveis pelo humor e bem-estar — oscilam de forma irregular de madrugada. Isso aumenta:

  • sensibilidade ao negativo
  • impulsividade
  • sensação de vazio ou angústia

3. Córtex pré-frontal enfraquecido

Essa região, responsável por planejamento e autocontrole, reduz sua atividade à noite.
Por isso, algo pequeno que parece administrável de dia pode parecer uma crise sem saída às 3h da manhã.

Insônia e trabalho noturno agravam o problema

O estudo ressalta que o risco não se limita a quem dorme pouco, mas principalmente a quem permanece acordado quando o corpo espera dormir.
Isso desregula os ritmos circadianos e afeta diretamente a estabilidade emocional e a tomada de decisões.

Pessoas que trabalham à noite, têm insônia ou adotam rotinas de vigília prolongada ficam ainda mais vulneráveis a:

  • oscilações de humor
  • ansiedade
  • impulsividade
  • comportamentos de risco
  • instabilidade cognitiva

A noite não é neutra para a mente humana

Os pesquisadores foram categóricos:
“A noite não é um ambiente neutro para a mente humana.”

Compreender o que o cérebro sofre após a meia-noite pode ajudar a prevenir crises emocionais, recaídas e episódios autodestrutivos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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