Com base na tecnologia de Inteligência Artificial (IA), como da plataforma Midjourney, tentaram recriar como teria sido o rosto de Jesus Cristo a partir do Sudário de Turim. Entre as várias imagens criadas com esse tecnologia, uma delas apresenta características muito semelhantes às representações tradicionais de Jesus, incluindo os cabelos longos e a barba, que se tornaram clássicas da imagem que temos da figura bíblica.

O Sudário de Turim realmente foi o pano funerário de Jesus Cristo?
Guardado lá na capela real da Catedral de San Giovanni Battista, em Turim, na Itália, está o Santo Sudário, que os cristãos acreditam ser o manto funerário usado pelo próprio Jesus. De acordo com o portal Terra, o primeiro registro histórico do Sudário é lá de 1354, quando ele foi entregue em uma igreja na cidade francesa de Lirey, pelo conde Geoffroi de Charnay.
Apesar de ter uma das relíquias mais conhecidas da Igreja Católica, não existem certezas absolutas quanto à autenticidade do item, algo que até mesmo membros da igreja admitiram. Em 1930, um bispo francês chamado Pierre d’Arcis afirmou que o Sudário seria uma “artimanha inteligente”.
No ano passado, pesquisadores do Istituto di Cristallografia, na Itália, realizaram uma nova análise de raios-x sobre o Sudário. Os resultados do estudo, publicado na revista científica Heritage, revelaram que o Sudário tem cerca de 2 mil anos. Ou seja: ele pode sim ter existido na mesma época em que Jesus morreu.
“No entanto, os pesquisadores ressaltam que suas conclusões dependem de o sudário ter sido mantido em condições específicas de temperatura e umidade por 13 séculos, antes de seu surgimento nos registros históricos em 1354”, destaca texto do O Globo.