Albert Einstein, Isaac Newton, William Shakespeare, entre outras figuras geniais, deixaram um legado eterno e imbatível em suas respectivas áreas. É difícil precisar o que exatamente tornou figuras como essas tão brilhantes. Tentar entender o que está dentro da cabeça de um gênio é objeto da fascinação de cientistas há séculos, mas ainda não temos respostas exatas.
Um dos motivos pelos quais é difícil estudar isso é que já é um pouco tarde para estudar o cérebro de muitas figuras que tem como gênios. Newton, por exemplo, faleceu a quase 300 anos atrás.
Porém, isso não significa que não existam algumas teorias do que está por trás da mente de gênios. Como explica matéria da BBC, estudos dos últimos anos encontraram um modus operandi comum na mente de pessoas muito criativas.
Mentes criativas
Roger Beaty, especialista em neurociência cognitiva da Universidade de Harvard, liderou pesquisas sobre o tema, realizando exames de ressonância magnética em pessoas altamente criativas. Beaty e sua equipe encontraram três redes neurais específicas que são ativadas quando o seu cérebro está produzindo ideias.
“A primeira seria a rede neural padrão, usada para criar ideias. A segunda seria a rede de controle executivo, encarregada de avaliar as ideias geradas, se são boas ou não e se atendem aos requisitos do que se está tentando. A terceira rede se encarrega de alternar entre as duas primeiras”, explicou Beaty à BBC.
A equipe de Beaty descobriu que, em pessoas muito criativas, essas redes apresentam uma melhor comunicação entre si, então essas pessoas conseguem gerar e avaliar ideias de forma bem mais eficiente.