Na última terça-feira (25), sistemas essenciais para o funcionamento do INSS – o Instituto Nacional do Seguro Social -, como o CNIS, o PRISMA e SABI, apresentaram instabilidade. Segundo o SINSSP-BR – Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência com base NACIONAL -, as falhas persistiram ao longo do dia, comprometendo o atendimento da população.
Por causa da instabilidade, os servidores do INSS não conseguiram dar andamento a requerimentos de benefícios, paralisando a análise e tramitação dos processos. O DATAPREV emitiu um comunicado confirmando que houve um incidente, mas que as equipes técnicas estavam trabalhando para restabelecer o funcionamento.
INSS já ficou dois meses fora do ar
Os sistemas do INSS sofrem com panes com uma certa regularidade. Uma matéria da Folha de São Paulo revela que, a partir de dados do próprio INSS, entre agosto de 2023 e dezembro de 2024, os sistemas usados pelo órgão ficam mais de 1.400 horas fora do ar – cerca de dois meses.
Rodrigo Assumpção, presidente do Dataprev, afirmou à Folha que as falhas são “naturais” e não impedem o trabalho do órgão. “Falhas existem. A Previdência está passando por um processo muito intenso de renovação dos seus sistemas, e a orquestração disso tudo é bastante complexa. Em alguns momentos, essas falhas podem ser extremamente doloridas para as equipes do INSS, para a população em geral. Não há nenhum desconhecimento ou desconsideração pela dor que isso causa”, declarou Assumpção.
Já servidores do INSS têm uma visão diferente e acreditam que parte da culpa da filha do INSS pode ser atribuída às falhas dos sistemas. O INSS tem uma fila de quase dois milhões de pedidos.




