O Vaticano emitiu um decreto, publicado em 25 de novembro, reafirmando sua posição tradicional sobre o casamento. O documento, aprovado pelo Papa Leão XIV, enfatiza que “um único cônjuge é suficiente” para os católicos.
Com foco na promoção do matrimônio monogâmico, o decreto critica práticas como poliamor e poligamia, destacando-as como desvios dos princípios e ensinamentos da Igreja.
Por que a Igreja emitiu este decreto agora?
A decisão acompanha anos de discussões internas sobre o crescimento do poliamor, especialmente no Ocidente. Nos últimos tempos, essas práticas desafiaram a visão tradicional do casamento promovida pela Igreja Católica, que defende uma união vitalícia entre um homem e uma mulher.
O documento reforça a exclusividade como característica essencial de um casamento saudável e duradouro.
Além disso, o decreto destaca o valor do matrimônio tradicional, associado à prole e ao vínculo emocional entre os parceiros. A Igreja entende que um relacionamento matrimonial deve ser exclusivo e perpétuo, princípios que o Vaticano deseja fortalecer entre seus fiéis.
Impacto do decreto entre os fiéis
O decreto serve como um lembrete dos princípios da Igreja para os católicos, especialmente em regiões onde outras práticas culturais são comuns. Nos últimos anos, a poligamia na África e o poliamor em países ocidentais foram amplamente discutidos em cúpulas organizadas pelo falecido Papa Francisco.
Entre 2023 e 2024, essas discussões ocorreram no Vaticano, com destaque para a poligamia, especialmente em contextos culturais africanos.
Este documento pode impactar comunidades em todo o mundo, reafirmando a visão católica de exclusividade no casamento. Por outro lado, o decreto não aborda questões como o divórcio, que a Igreja não reconhece, sustentando o casamento como um laço eterno. No entanto, há a possibilidade de anular casamentos que não tivessem sido contraídos de forma adequada.

