A lenda da cidade perdida de Atlântida é muito presente na cultura pop, aparecendo em histórias em quadrinhos, filmes, séries… e, isso mesmo, até na vida real. Pesquisadores encontraram o que parecer ser restos de uma antiga cidade no fundo das águas que cercam a ilha japonesa de Yonaguni.
Lá em 1986, o instrutor de mergulho Kihachiro Aratake explorava o litoral da ilha quando se deparou com enormes estruturas de pedra, semelhantes a construções arqueológicas. Aratake avisou pesquisadores da Universidade de Ryukyu, dando início à lenda da “Atlântida japonesa”.
O que ficou conhecido como Monumento Yonaguni é um maciço de arenito, com cem metros por 40 e 25 m de altura, que se ergue com degraus perfeitos, arestas retas e rampas. Segundo a Folha de São Paulo, um dos pesquisadores que defende que o monumento tem origem humana é o professor emérito de geofísica da Universidade de Ryukyus, Masaaki Kimura, que acredita que os itens encontrados podem ser restos de uma cidade antiga, construída quando o níveo do mar estava mais baixo e a região ainda não tinha sido submersa.
Como evidência da sua teoria, Kimura contou em entrevista à National Geographic, de 2007, que identificou marcas nas pedras e rochas que parecem ter sido esculpidas em forma de animais.
Outro apoiador da teoria é Toru Ouchi, professor associado de sismologia na Universidade de Kobe. “O que o professor Kimura diz não é nada exagerado. É fácil perceber que aquelas relíquias não foram causadas por terremotos”, defendeu o professor, segundo a Folha.
De onde surgiu a lenda de Atlântida?
A lenda é um mito grego, mencionado em dois textos do filósofo Platão. Na lenda, Atlântida era um continente marcado por avanços tecnológicos pertencente ao deus grego Poseidon. Quando a civilização entrou em guerra contra a deusa Atenas, um terremoto atingiu a ilha, fazendo ela afundar no oceano.