Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Picada de abelha pode destruir 100% das células cancerígenas e eliminar a doença, revela estudo

Por Pedro Silvini
16/09/2025
Em Geral
0

Um estudo conduzido por cientistas do Harry Perkins Institute of Medical Research e da Universidade da Austrália Ocidental revelou que o veneno da abelha europeia (Apis mellifera) contém um composto capaz de eliminar células de câncer de mama em laboratório.

O componente em questão é a melittina, que, em testes in vitro, destruiu 100% das células de câncer de mama triplo-negativo e HER2-enriquecido em menos de 60 minutos, enquanto preservava praticamente intactas as células saudáveis.

“O que impressiona é a rapidez com que a melittina age. Em até 20 minutos, já bloqueia as principais vias de crescimento das células tumorais, levando-as à morte total em uma hora”, explicou a equipe responsável.

Como foi feito o estudo

Os pesquisadores coletaram veneno de 312 abelhas na Austrália, Irlanda e Inglaterra. O material, assim como uma versão sintética da melittina, foi aplicado em diferentes tipos de células tumorais e em células normais.

Entre os principais resultados, destacam-se:

  • 100% das células-alvo destruídas em até uma hora;
  • bloqueio de receptores de crescimento celular, como EGFR e HER2;
  • preservação das células não cancerígenas;
  • em testes com camundongos, a combinação de melittina e o quimioterápico docetaxel reduziu significativamente o crescimento tumoral.

Já o veneno de abelhões, usado como controle, não apresentou o mesmo efeito, reforçando o papel exclusivo da melittina no processo.

Ainda é cedo para falar em cura

Apesar do entusiasmo, os especialistas reforçam que os experimentos foram realizados apenas em células cultivadas em laboratório e em modelos animais.

Para chegar ao uso em humanos, ainda será necessário superar desafios como:

  • risco de toxicidade e reações alérgicas graves, como a anafilaxia;
  • desenvolvimento de métodos seguros de entrega do composto no organismo;
  • comprovação de eficácia em ensaios clínicos.

“É um passo animador, mas o caminho até virar tratamento é longo. Muitos compostos funcionam em laboratório, mas não chegam ao paciente”, lembram os pesquisadores.

O que vem pela frente

A equipe já testa nanopartículas carregadas com melittina e versões modificadas da molécula, como a melittina-RGD, que apresenta maior especificidade contra tumores. A ideia é aumentar a eficácia e reduzir efeitos colaterais.

O estudo foi publicado na revista científica npj Precision Oncology e abre caminho para novas terapias contra os tipos mais agressivos de câncer de mama, que hoje têm opções limitadas de tratamento.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Confira!

Picada de abelha pode destruir 100% das células cancerígenas e eliminar a doença, revela estudo

16/09/2025
iphone 17

Acessório que tinha em todos os iPhones deixa de existir no 17

16/09/2025
Mulher viajando

Desligue esse dispositivo ao viajar e evite incêndios na sua casa

16/09/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix