Há dez anos, falecia Jules Bianchi, piloto de Fórmula 1 de apenas 25 anos. A morte do jovem piloto foi decorrente de uma batida no GP do Japão em 2014, a última na categoria do gênero. Recentemente, o ge fez uma matéria relembrando essa tragédia e quais foram as lições que a Fórmula 1 tirou do acontecido.
A batida que resultou na morte de Bianchi aconteceu no GP do Japão em meio a uma forte chuva causada pela aproximação do tufão Phanfone. Mesmo com o clima não colaborando, a corrida continuou até Adrian Sutil, da Sauber, escapar da pista e bater na volta 42. Depois disso, Bianchi aquaplanou e perdeu o controle do carro, deslizando em direção ao carro de Sutil e então batendo na traseira de um trator que estava retirando o carro da Sauber da pista.
Bianchi ficou inconsciente e foi levado ao hospital, onde passou por cirurgia. Depois disso, ele foi colocado em coma induzido, ficando assim até a sua morte, no dia 17 de julho de 2015.

Como o acidente que matou Julian Bianchi mudou a Fórmula 1
Uma das mudanças que a competição introduziu foi o safety car virtual, que faz os outros carros na pista serem obrigados a reduzir a velocidade, ainda que o recurso seja pensado para situações de menor risco. Segundo o comentarista do ge, Luciano Burti, em resumo, se o carro de Bianchi estivesse mais devagar, o acidente não teria acontecido.
“Naquela época era (apenas) o Safety Car, e o que acontece? Até você chegar ao Safety Car, você consegue manter uma velocidade relativamente alta. Não que seja permitido, mas na prática acontecia, né? Não tinha todos os controles em tempo real como tem hoje em dia. Poderia ter sido diferente”, explicou o comentarista ao ge.