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Pix deverá ser instalado nos chips dos cartões de crédito e débito

Por Pedro Silvini
26/10/2025
Em Geral
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Plataforma PIX

Pagamento instantâneos (Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil)

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), está prestes a passar por uma das maiores evoluções desde sua criação, em 2020. O BC e as principais bandeiras de cartões de crédito estudam incorporar o Pix diretamente aos chips dos cartões físicos, permitindo que o consumidor escolha entre crédito, débito ou Pix no momento da compra — sem precisar abrir o aplicativo bancário ou usar o celular.

A proposta, ainda em análise, tem o objetivo de tornar o Pix tão prático quanto o cartão tradicional, unindo a agilidade da tecnologia por aproximação (NFC) à instantaneidade das transferências. Se implementada, a medida poderá eliminar o uso de QR Codes e chaves Pix nas compras presenciais.

Atualmente, o Pix por aproximação já está disponível em carteiras digitais do Google Pay, mas ainda não funciona no iPhone, já que a Apple não liberou o recurso para o sistema iOS. O Banco Central segue em conversas com a empresa para tentar viabilizar a tecnologia.

Com o Pix instalado nos próprios cartões, a expectativa é que qualquer usuário possa pagar com o sistema instantâneo, independentemente do tipo de celular ou da compatibilidade com carteiras digitais.

A integração também traria vantagens para lojistas, já que o Pix não cobra as taxas de transação aplicadas às compras com cartão de crédito, mantendo a liquidação imediata dos valores.

Pix parcelado ainda gera divergência

Enquanto o projeto de integração avança, o Banco Central e as instituições financeiras seguem debatendo outro tema polêmico: o Pix Parcelado, previsto para ser lançado em 2026.

Os bancos defendem que o parcelamento seja feito via fatura do cartão de crédito, enquanto o BC prefere que o débito das parcelas ocorra diretamente na conta corrente do cliente. Para a autarquia, esse formato preserva a natureza original do Pix — instantâneo e bancarizado — e evita a dependência do sistema de crédito tradicional.

Pela proposta do BC, o lojista recebe o valor total na hora, enquanto o pagador quita o valor em parcelas com seu banco ou fintech, que definirá juros e prazos conforme o perfil do cliente.

Idec alerta para risco de endividamento

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), no entanto, demonstrou preocupação com o projeto. A entidade alerta que o Pix Parcelado pode confundir o usuário, associando a marca — até agora ligada à gratuidade e simplicidade — a um produto de crédito com juros e risco de endividamento.

“O que se apresenta como acesso ampliado ao crédito pode, na prática, significar armadilhas financeiras e aprofundamento da desigualdade”, afirmou o Idec em nota, citando o aumento da inadimplência entre famílias de baixa renda.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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