De acordo com a ciência, a Terra possui aproximadamente 540 milhões de anos e durante esse longo período, ela passou por inúmeras transformações, para que tivéssemos a configuração dos continentes que conhecemos hoje, composto por: Ásia, África, América do Norte, América do Sul, Antártida, Europa e Oceania. Antes de se separarem, os sete formavam a Pangeia, que é especulado ter sido na Era Paleozóica, que mais tarde se fragmentaria em dois blocos distintos: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul.
Segundo estudos, é nesse momento de separação de Gondwana (considerado a América do Sul, África, Antártida, Austrália, Península Arábica e o subcontinente indiano), que os pesquisadores apontam que existia o “oitavo” continente da Terra: a Zelândia, que também foi batizado de Te Riu-a-Maui, no idioma maori, língua nativa dos povos indígenas da região da Nova Zelândia.
Saiba mais detalhes sobre o 8° continente da Terra
Durante o processo dos movimentos dos continentes, a Oceania se desprende do conjunto e a Zelândia se afasta, ficando próximo da Antártida e da Austrália. No entanto, diferente do que ocorreu com outros fragmentos, a Zelândia permaneceu unida como uma única crosta continental e afundou por quase completo. O que mais chama atenção é que tinha uma área territorial estimada em 4,9 milhões de quilômetros quadrados, sendo maior que a da Índia ou da Península Arábica (a maior do mundo).
Atualmente, a Zelândia tem apenas cerca de 6% de sua superfície acima do nível do mar, fazendo com que a Nova Zelândia e a Nova Caledônia formem suas porções mais visíveis. O restante do “continente” está submerso entre 2.500 e 4.000 metros de profundidade e estudos indicam que em algum momento da história da Terra, a Zelândia poderia ter sido um continente.