Nos últimos anos, o PMMA se tornou popular no Brasil por ser um material sintético ainda utilizado para procedimentos estéticos. Antigamente, o polimetilmetacrilato foi revolucionário, mas hoje é visto com muita cautela pela comunidade médica. Inclusive no Brasil, o CFM (Conselho Federal de Medicina) quer apresentar um projeto para a Anvisa, com o objetivo de banir o composto do país.
Essa substância se tornou popular como preenchedor, mas tem provocado reações fortes e até morte de pacientes. De acordo com o CFM, “o país vive um grave problema de saúde pública com o uso indiscriminado do PMMA para fins estéticos, inclusive por não médicos”.
Mais informações sobre a proibição do PMMA no Brasil
O polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, é um componente plástico que pode ser utilizado de diversas maneiras na área da saúde e em outros setores produtivos, como em vidros acrílicos e lentes de contato. Em procedimentos estéticos, ele é injetado em forma de microesferas para preencher áreas do rosto e corpo.
De acordo com o documento entregue pelo CFM, foram protocolados os posicionamentos de sociedades médicas como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). De acordo com a Anvisa, o PMMA é “um tipo de preenchedor usado em procedimentos médicos”, e explica no site que a substância não é indicada para procedimentos com fins estéticos, sendo aprovada para tratamento reparadores ou corretivos.
Um detalhe importante dito pelo órgão, é que “a aplicação do PMMA deve ser feita por profissional médico ou odontólogo habilitado”. Em 2024, os noticiários informaram as complicações pelo uso da substância, por pessoas que não eram habilitadas. A Anvisa informou que recebeu o documento do CFM e que vai analisar as informações.