Apesar do Brasil ter deixado de ser uma monarquia em 1889, ainda existem aqueles que acreditam que um dia haverá um novo rei e rainha em nosso país. Mesmo com chances pequenas, existe um texto em tramitação na Comissão de Direitos Humanos (CDH) no Senado que sugere a possibilidade de ser convocado um plebiscito em 2026 a fim de restaurar a monarquia parlamentarista no Brasil.
Para isso, será aberta uma consultoria pública que estará vigente de forma simultânea com as eleições presidenciais do ano que vem. Caso o plebiscito seja aprovado e os brasileiros optem pela volta da monarquia, quem assumiria o poder seria Dom Bertrand de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel e trineto do último imperador do país, Dom Pedro II. Apesar do caminho parecer simples, não é tão fácil restaurar esse tipo de governo em nosso país.
Saiba como poderia ocorrer uma monarquia no Brasil
Além do voto popular, para a monarquia ser reinstaurada, seria necessária uma emenda constitucional que alterasse a forma de governo. Esse processo exigiria aprovação por maioria qualificada em ambas as casas do Congresso Nacional. Quem abriu esse plebiscito foi o paulista identificado como Ilgner A.D.L. na ficha enviada ao Senado, no qual defende que a república presidencialista “não se mostrou efetiva, tendo que gastar orçamentos, que poderiam ser investidos no povo, para comprar apoio no Senado e Câmara”.
“Em países como Espanha, Inglaterra, Dinamarca, o parlamentarismo monárquico, tem se mostrado efetivo, os índices de corrupção são baixos e os investimentos públicos são altos, porque o partido eleito pelo povo tem mais autonomia para governar em um sistema parlamentarista”, concluiu.