É isso mesmo que você leu, pessoa que ama um docinho e tem que se esforçar todo dia não devorar uma sobremesa depois do almoço (a redatora se inclui no grupo). A Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, já criou um açúcar sem calorias… mas então por que ele nunca chegou nas prateleiras do mercado?
Na verdade, quem criou esse açúcar não foi exatamente a Nasa, mas a empresa Spherix Inc., que desenvolveu o alimento para a missão Viking 1, a primeira da Nasa a fazer um pouso bem sucedido em Marte – e não, não tinham pessoas a bordo.
Nós, aqui da Terra, só somos capazes de metabolizar – transformar em calorias – um tipo de açúcar, mas a missão especulou que formas de vida fora do nosso planeta poderiam ser capazes de processar apenas outro tipo de açúcar – e foi justamente ele que foi desenvolvido para a missão.
A ideia do engenheiro Gilbert V. Levin foi liberar esses nutrientes em Marte. Se eles fossem processados por algum ser vivo, eles liberaria uma substância radioativa e poderiam ser identificados por um equipamento, servindo como uma prova da existência de vida fora da Terra. Curiosamente, os testes de Levin deram certo, mas foram os únicos e a hipótese é que oxidantes no solo Marciano tenham acabado adulterando o experimento.
Por que esse açúcar não é vendido?
Esse açúcar sintético não existe na natureza e, por isso, sua fabricação era cara demais para o produto ser viável comercialmente. Com isso, o produto, apesar de revolucionário, “morreu na praia”.