A inflação de alimentos é um dos principais assuntos governamentais, visto que a alta está influenciando nos preços de alimentos básicos, deixando o governo Lula em uma situação delicada. Para tentar solucionar esses problemas, uma intensa movimentação no Palácio do Planalto está ocorrendo, enquanto analisam formas de atenuar a alta nos preços da comida, que fecharam o ano passado em 8,23% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os alimentos que estão com preços elevados, cinco deles se destacam: laranja, café, açúcar, óleo de soja e carne, que são itens fundamentais para o prato do brasileiro. Nesta última semana de janeiro, o governo federal se reuniu para uma bateria de reuniões, com ministros e setores da economia, para encontrar uma solução de reduzir os preços nos mercados.
Confira abaixo a inflação desses alimentos citados:
- Laranja-lima e laranja-pera: 91,03% e 48,33%
- Café moído: 39,6%
- Óleo de soja: 29,21%
- Carnes: 20,84% (maior alta no acém, 25,24%)
- Açúcar e derivados: 5,59% (maiores altas no açúcar orgânico, de 17,62%, e etanol, de 17,58%.
Informações sobre posicionamento do governo
Depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi informado que o governo não adotará medidas heterodoxas para conter a alta dos alimentos e visa implantar um conjunto de ações graduais para segurar a inflação e estimular a produção. Nesta quinta-feira (30/01), está agendado uma nova reunião, que contará com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).




